sexta-feira, 15 de maio de 2015

Tendências de Investigação em EDeL

De 17 revistas relevantes na área do Ensino a Distância e eLearning as tendências mais genéricas que se apresentam são:

- No plano dos ambientes de aprendizagem
  • B-learning versus E-Learning 
  • Flipped Classroom
  • Game-Based Learning
  • Personal Learning Environment
  • Augmented Reality
  • MOOCs
  • OCWs
  • Serviços de Rede Social (com especial incidência no serviço Facebook)
- No plano dos modelos de aprendizagem
  • Aprendizagem Colaborativa
  • Learning Analytics
  • Aprendizagem Híbrida
  • PLE
- No plano dos conteúdos de aprendizagem
  • OERs
  • Gamification
- No plano dos instrumentos de aprendizagem (hardware e software)
  • Mobile Learning 
  • Web 2.0 (os diferentes instrumentos disponível na rede)
- No plano da avaliação das aprendizagens
  • Avaliação digital
  • Tutorias
  • Feedback em e-learning
Outros conceitos que se manifestam como tendências:
  • Multitasking
  • Ética
  • Inclusão digital
  • Critical Classrooms versus Critical Thinking
  • Semantic Web


Há, na verdade, duas ou 3 grandes perspetivas que se vieram manifestando como sendo as mais relevantes e que, de uma forma ou outra, se mostram como sendo tendências que se manterão e possibilitarão uma viragem paradigmática: a abertura, a aprendizagem e, diria, também a mobilidade. Estes são os conceitos que mais vêm surgindo como mostra de que a sujeito é o ativo construtor da sua aprendizagem (e não já o ensino ou o processo ensino-aprendizagem) que num espírito de abertura (openess) - que exige a demanda da partilha e da colaboração para se tornar personalizável - o qual se (des)constrói a partir de possibilidades infinitas de entre as quais se destaca o sem tempo e o sem espaço realizável através da instrumentabilidade móvel.
Na verdade a web 2.0 e as suas ferramentas (seja através da gamificação, da sala de aula invertida ou dos serviços de rede sociais) são vistas como potenciadoras de novas formas de aprendizagem permitindo esta dimensão da abertura, da partilha e da colaboração.
A esta nova ecologia junta-se ainda a inclusão e, a pouco e pouco, a acessibilidade digital (dimensão que, na minha perspetiva é apenas aflorada, mas que não se manifesta, ainda, como uma tendência).
Apesar de não se manifestarem, ainda, como vertentes plenamente desenvolvidas, mas por já serem apontadas em 2013/2014 a Web Semântica, o Leraning Analitics e os Personal Learning Environments (construídos com base em processos semânticos)  são dissidentes da era da web social e do espírito de abertura, partilha e colaboração que potenciaram as capacidades tecnológicas ao serviço do ser humano.
Sem dúvida que a grande tendência é apontada para os MOOC e para os Open (OER, OCW, OEP) tendências estas que foram capazes de projetar instituições de educação e práticas de aprendizagem que abalaram, procurando inverter, o espírito do sistema instalado.

Nota: finalmente começa a colocar-se a tónica na (des)construção do conhecimento, isto é, no plano da aprendizagem e seu desenvolvimento, na forma (nos ambientes de aprendizagem) e não já nem na avaliação (nos resultados) nem nos conteúdos.


Revistas analisadas por varredura:

Comunicar (Acesso Aberto)
Elearning Papers (Acesso Aberto)
Open Praxis  (Acesso Aberto)